No começo do século XVI a Companhia de Londres declarou o seu objetivo na colonização da America do Norte: “... a remoção da sobrecarga e pessoas necessitadas, material ou combustível para perigosas insurreições e assim deixar ficar maior fartura para sustentar os que ficam no país”.
A Inglaterra portanto fez uma colonização para despojar seus habitantes indesejáveis. Por exemplo em 1620 mandou cem órfãos para as colônias americanas e mulheres para serem vendidas aos colonos. Oferecia a seus prisioneiros a chance de escolher entre a morte ou serem deportados para a América, cumprindo neste caso a penas de servidão involuntárias, que variava de 7 a14 anos, podendo chegar até mesmo a casos vitalícios.
Pessoas que perderam suas terras na Inglaterra também buscavam a migração e como não dispunham de recursos para pagar a cara viagem até a América, também se dispunham a servidão temporária ( Indentured Servant ) ,vendendo sua força de trabalho por um determinado período de tempo, normalmente sete anos. Neste caso, nem todas servidões eram realmente voluntarias, ocorrendo casos de crianças raptadas na Inglaterra para serem vendidas como servos na América.
Nem todos os migrantes eram pobres, alguns membros da nobreza e da burguesia também migraram. Neste casos , normalmente estavam associados a dissidências religiosas e políticas. Entre estes migrantes vieram: católicos, quakers, presbiterianos e os puritanos.
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